DISNEY ANTES DOS 40
VISITANDO O UNIVERSO DISNEY ANTES DOS 40ORLANDO – FLORIDA – EUAJaneiro/2019
Visitar a Disney
nunca foi um sonho pra mim. Sempre me contentei com os desenhos e filmes...
Gosto dos personagens e histórias, mas nunca me vi na “terra da magia”
pessoalmente. Nem quando era criança... Isso não fazia parte da minha
realidade... Quando cresci, comecei a trabalhar e peguei o gosto de viajar, mas
a Disney nunca fez parte dos meus planos...
Até que minha
amiga Ana Maria me chamou, no início de 2018, pra compor o grupo que iria “levar”
o sobrinho dela pra Disney (ele ia completar quinze anos e os pais quiseram dar
esse presente de aniversário, mas só poderiam pagar a viagem dele, então a
“dindinha” ficou de acompanhar). Nossa amiga Andréa, que já havia visitado
Orlando, estava montando um roteiro de quinze dias bem bacana. Eu pensei em
aproveitar as boas companhias e a oportunidade. Então, bora lá! Meu primeiro
desafio foi tirar meu visto americano, por 160 dólares. Por volta do mês de
março de 2018 começamos a pagar as passagens aéreas, hotel, aluguel de carro e
alguns passeios. Nosso grupo ficou fechado em seis pessoas: eu, Ana Maria,
Kauê, Andréa, Sueli e Rosa. Quando alugamos o carro, a Ana e a Rosa ficaram de
dirigir em terras do tio Sam. Precisaríamos de um carro grande para os seis integrantes
e suas malas, por isso alugamos uma espécie de van.
Compramos do
Brasil, e pudemos ir pagando durante todo o ano de 2018, os ingressos para os
quatro parques da Disney (100 dólares cada um), Universal Studios (100 dólares),
o Bush Gardens (100 dólares), o Complexo da Orlando Eye, incluindo o Aquário e
o Museu de Cera (49 dólares). Também compramos ingressos para um jogo de
basquete da NBA (cerca de 75 dólares) e para visitarmos a NASA (90 dólares).
A Andréa montou o
roteiro com visitas aos principais pontos turísticos, reservou alguns almoços e
lanches, além de agendar horários com nosso Fast Pass; ela incluiu alguns dias
nos outlets para aproveitarmos a visita. Eu não me animei muito com os outlets,
achei que não iria me interessar por nada, tendo em vista o alto valor do dólar
(o que me fez juntar muitos reais, que após o câmbio se transformavam em tão
poucas notas...), mas ficaria com o grupo e se encontrasse algo realmente interessante,
poderia comprar... Confesso que sou pão dura, dificilmente pago por um objeto
mais do que acho que ele vale... Sempre que conversava com a Ana durante o ano
de 2018, ela me contava empolgadíssima seus planos de compras e eu pensava que
não daria pra comprar muita coisa. Mas levei uma mala com minhas roupas dentro
de outra mala maior e vazia, como a Andrea e a Vera (outra amiga, que já havia
visitado Orlando e que é econômica como eu) me indicaram, mas confesso que
achei que isso era desnecessário...
Nosso passeio
ficou marcado para o período de 03 a 18 de janeiro de 2019. Enquanto isso,
preenchi os documentos para o visto, paguei a taxa e passei pela entrevista no
consulado. Achei o procedimento tranquilo, quando comprovei que tenho emprego
fixo e público, fui liberada. O processo é burocrático, com várias etapas, mas
não tem segredo. É importante responder durante a entrevista exatamente da
mesma forma que respondeu o questionário, por exemplo, preenchi no questionário
que meu destino era Orlando, na entrevista presencial, falei o mesmo destino.
Também é preciso responder com clareza, ser objetivo, só responder o que te
perguntarem. A mãe do Kauê precisou pagar novamente a taxa pois se confundiu na
hora da entrevista e teve o visto negado. Da segunda vez, foi aprovada.
Acho importante
lembrar que é preciso fazer uma programação detalhada de possíveis gastos e
eventualidades para um passeio para Orlando. Sim. É muito caro pra uma
trabalhadora como eu, mas com esse blog quero mostrar que não é impossível.
Claro que é preciso abrir mão de alguns itens supérfluos do dia a dia (eu, como
várias mulheres, gosto muito de sapatos, maquiagens e bolsas, por exemplo,
então, deixo de comprar por impulso e me lembro do investimento que quero fazer
em uma viagem para não perder o foco), mas viajar é um empreendimento para
nossa alma. Se a Disney é seu sonho, (e você é trabalhador, que precisa
trabalhar pra pagar contas e viver, como eu) vá com calma. Pense nos lugares
que quer conhecer, junte um dinheiro aos poucos, até em um cofrinho. Rsrsrs...
Procure as passagens aéreas, vá pagando aos poucos; se tiver mais segurança pra
reservar o hotel e os ingressos por meio de uma agência, tudo bem, assim você
poderá parcelar e pagar com mais tranquilidade (há financiamentos pra isso em
até 12 vezes sem juros). Reserve o máximo de ingressos que puder por aqui pra
não levar muito dinheiro em espécie ou ter que entrar nas taxas do cartão de
crédito. Reserve o carro por aqui e parcele se precisar. E, claro, ir à Disney
é muito melhor com um grupo; além de ser divertido, você poderá dividir todas
as despesas, inclusive refeições (que são bem servidas) e combustível. Os
hotéis que pesquisei não ofereciam café da manhã incluído na diária, por isso,
comprávamos os itens pro café no supermercado e dividíamos tudo, afinal seria
impossível pra uma pessoa comer tudo sozinha, pois as embalagens são gigantes
pra grandes famílias; dificilmente encontrava embalagens menores ou
individuais. Os alimentos industrializados tinham um preço acessível (mesmo em
dólares), mas não eram saborosos, eram enjoativos ou com pouco sabor e muito
condimentados. Alimentos frescos tinham um valor bem maior, mas chega uma hora
que você necessita de uma fruta ou verdura, então é interessante reservar
alguns dólares pra isso.
Fui juntando e
trocando dinheiro durante um ano para as despesas e possíveis compras, mas já
tinha guardado um fundo pra viagens de anos anteriores e com ele paguei as
passagens aéreas, o hotel, aluguel do carro e seguro viagem para 18 dias – um
antes da chegada nos EUA e um depois da chegada prevista no Brasil (acho mais seguro
assim). Parcelei todos os ingressos e consegui levar 2.000 dólares em espécie.
Levei o cartão de crédito internacional para eventualidades.
O itinerário: embarque, escala,
transfer e desafios
Chegado o grande
dia, 03 de janeiro de 2019, nos encontramos no aeroporto de Guarulhos/SP – eu,
Ana, Andréa, Sueli e Kauê; a Rosa foi depois porque estava voltando de outra
viagem e, como nosso vôo foi antecipado, ela só conseguiu se encontrar conosco
dia 06 em Orlando. Por conta da antecipação do nosso vôo para Bogotá (nossa
escala), teríamos que ficar por lá uma noite, por isso solicitamos à Avianca
uma hospedagem.
Embarcamos no
Terminal 2 de Guarulhos, no vôo Avianca 4534 das 14h30. O vôo durou cerca de 6
horas. Chegamos ao Aeroporto El Dorado, de Bogotá às 17h30. Seguimos até o
guichê da Avianca em terras colombianas para pegarmos o transfer (já incluído)
até o Hotel Movich Buró (Avenida 26, Fontibon, Bogotá). Jantamos uma refeição
deliciosa também incluída e eu pude dormir num quarto muito confortável
sozinha.
PERNOITE NA COLÔMBIA
Dia 04 saímos bem
cedo do hotel, sem tempo para o “desayuno”, pois nosso vôo estava previsto para
as 8 horas. Nosso transfer nos pegou por volta das 5 horas da manhã e nos
deixou no terminal 1 do Aeroporto El Dorado. Embarcamos às 8h08 no vôo Avianca
028, que durou cerca de 4 horas. Desembarcamos no Aeroporto Internacional de
Orlando às 12h30 e passamos pela imigração (eu, tensa, me preparando pra falar
inglês, quando de repente o policial que me atendeu começou a falar em espanhol
comigo, me senti em casa, rsrsrs... Tenho cara de latina... Aproveitei pra
treinar meu espanhol adormecido).
Seguimos até a
loja Budget Rent a Car para retirarmos “nosso” carro. Ana e Andréa resolveram tudo
em inglês e quando nos deparamos com o carro, levamos um baita susto: alugamos
uma Maxivan automática super moderna, que não sabíamos nem dar ré pra tirá-la
do estacionamento. Foi nossa primeira aventura... Ficamos um tempão mexendo,
procurando, até que uma funcionária do estacionamento nos ajudou com seu inglês
americano e muita paciência. A Ana se afobou um pouco no começo, freava
bruscamente... Mas depois pegou o jeito e o gosto, que nem deixou a Rosa
dirigir. Ela arrasou na direção da nossa “Perua da tia Ana” (como Kauê apelidou
carinhosamente)!
Com ajuda do GPS
acoplado, chegamos o nosso hotel, o Hotel Rosen Inn at Pointe - Orlando (9000,
International Drive), um hotel grande e confortável. Cada quarto tinha duas
camas de casal, por isso fiquei com uma cama só pra mim, pois dividi o quarto
com as irmãs Andréa e Sueli que dividiram uma das camas. A International Drive
também é conhecida como I-Drive e é um importante ponto de referência da
cidade.
Saímos para dar
uma volta de reconhecimento nos arredores do hotel. Estávamos famintos, por
isso almoçamos uma comidinha rápida e tipicamente americana no Mac Donalds
próximo ao hotel. Fizemos compras para o café da manhã no Walmart mais próximo
e nos deparamos com as embalagens tamanho família de pães, frios, sucos e
laticínios. E, detalhe, pelo tamanho, tinham um bom preço. Já neste primeiro
contato, percebi a enorme quantidade de embalagens usadas pelos
norte-americanos, usando e abusando dos plásticos e um grande produtor de
lixo...
COMPLEXO DISNEY – “O LUGAR MAIS FELIZ DA TERRA”
1. MAGIC KINGDOM – “O LUGAR MAIS MÁGICO DA TERRA”
Para aproveitarmos
bem nosso dia, chegamos cedo ao parque. O estacionamento, que custava 25
dólares a diária, é dividido por áreas com nomes de personagens, dali, pegamos
um trenzinho até a bilheteria. Após entrarmos, pegamos o monotrilho para
chegarmos a entrada do parque. Tudo é muito grande, distante e bem organizado.
O Magic Kingdom
foi o primeiro parque temático construído pela ‘Walt Disney World Resort’, em
Bay Lake, próximo a Orlando. Foi inaugurado em 1971 e o seu símbolo é o castelo
da Cinderela, com cerca de 56 metros de altura. Logo que chegamos por ali,
acompanhamos um show com os personagens no palco montado em frente ao castelo.
O parque é
dividido em seis áreas temáticas:
- Main Street, USA, cheia de lojas de souvenirs e comidas,
com decoração baseada em uma pequena cidade dos EUA no início do século XX,
inspirada na infância de Walt Disney e no filme ‘A dama e o vagabundo’, tem uma
prefeitura, um emporium e muitas lojas com pelúcias lindinhas dos personagens,
não resisti e comprei um Dumbo. No teatro, tiramos as fotos tradicionais com o
Mickey Mouse, com hora marcada usando nosso Fast Pass (a Andréa agendou todos
os nossos horários, foi excelente, assim ganhamos muito tempo e pudemos
aproveitar bastante);
- Adventureland, simboliza o mistério de explorar terras
remotas e florestas selvagens do planeta. Caminhamos por esse espaço;
- Frontierland, com tema de velho oeste com seus cowboys
tradicionais, onde também caminhamos;
- Liberty Square, baseada em uma vila colonial da Revolução
Americana, nessa área usamos nosso Fast Pass para experimentar a Haunted
Manson, uma casa mal assombrada bem interessante;
- Fantasyland tem estilo medieval, lá experimentamos a
Montanha Russa dos Sete Anões, confesso que dá uma emoção sim;
- Tomorrowland, uma cidade intergaláctica com foguetes,
OVNIs, robôs futuristas. Brincamos no Buzz Light Year’s Space Ranger Spin com
nosso Fast Pass; nesse brinquedo sentamos em um carrinho e saímos disparando
com uma pistola de raios laser ao longo dos cenários e fazendo pontos. Também
experimentamos o Space Mountain, uma montanha-russa fechada que simula o espaço
sideral escuro. Os brinquedos deste parque são tranquilos, muitos voltados às
crianças.
Almoçamos uma fast
food em um dos restaurantes do parque, experimentamos o sorvete em forma da
cabecinha do Mickey, tiramos fotos com as orelhinhas dos ratinhos Mickey e
Minnie nas lojinhas... Enfim, curtimos a magia, pois isso não tem idade.
Fotografamos
algumas princesas pois as filas eram grandes. Não liguei para a vergonha,
entrei na fila e tirei foto com a Cinderela mesmo (só não fiz o mesmo com as
outras princesas porque não as encontrei. Rsrsrs...).
A parada com carros alegóricos e desfile dos personagens é realmente linda! As fantasias são muito lindas, os atores personalizados são bonitos e interpretam seus personagens com perfeição. Mesmo não sonhando com essa visita, adorei ver todos os personagens que acompanharam minha infância. É muito legal!!!
Ficamos no parque
até a noite para assistirmos o show de luzes em frente ao castelo, algo
realmente mágico. Um encantador show de imagens e luzes. Um dos espetáculos
mais bonitos que já assisti!!!
2. EPCOT
O EPCOT foi o
segundo parque temático construído no Walt Disney World, foi aberto como EPCOT
Center (Experimental Prototype Community of Tomorrow) em 1982 e dedicado às
conquistas humanas, em especial a inovação tecnológica e a cultura
internacional. A esfera geodésica (Spaceship Earth) da entrada é um símbolo do
parque.
O EPCOT é dividido
em duas áreas temáticas: Future World e World Showcase.
- Future World, onde usamos nosso Fast Pass para visitarmos o
interior da Spaceship Earth em um carrinho que passa pela evolução da
tecnologia na sociedade, desde os homens das cavernas. Interessante!
Nessa área também
experimentamos o Mission Space Marte, onde eu, Ana e Kauê sentimos muito pavor,
pois o brinquedo era totalmente fechado e simulava uma viagem até Marte. A
sensação era horrível, pois o brinquedo girava em velocidade alta e lá dentro
senti um enjôo terrível e uma pressão na cabeça. Se a brincadeira durasse mais
eu teria vomitado ou desmaiado. Sério... Horrível! Não foi adrenalina, foi mal estar.
Em seguida, para
passar a má impressão, experimentamos o Mission Space pela órbita terrestre,
dessa vez foi tranquilo, sem mal estar, apenas tremores e balanceios.
Também utilizamos
nosso Fast Pass para brincarmos no Soarin, que simula um vôo pelas paisagens do
nosso planeta.
O parque é muito
bonito, esteticamente é o melhor dos quatro. Fui com os meninos no Clube Cool,
com várias coca colas do mundo para degustação. Eles se acabaram. Eu não gosto
dessa bebida, então só fotografei o grupo se deliciando.
- World Showcase, a segunda grande área do EPCOT, é uma feira
mundial com onze pavilhões, cada um dedicado a representar um país e
construídos ao redor de um lago. Os países são: México, Noruega, China,
Alemanha, Itália, Estados Unidos, Japão, Marrocos, França, Reino Unido e
Canadá. Cada pavilhão tem apresentações musicais com danças e canções, além de
alguns quitutes para degustação. É impossível ver tudo em um único dia!
3. HOLLYWOOD STUDIOS
Esse parque foi
inaugurado em 1989, foi o terceiro construído no Walt Disney World Resort e tem
como tema o auge de Hollywood das décadas de 1930 e 1940. Fiz questão de ir
vestindo minha camiseta com o Mestre Yoda do Star Wars, meu personagem
queridinho desta saga.
O Disney Hollywood Studios é dividido em áreas temáticas: Hollywood Boulevard, Echo Lake, Streets of America, Animation Courtyard, Pixar Place,
além de:
- Sunset Boulevard, onde usamos nosso Fast Pass para
experenciar a Tower of Terror, baseada na série clássica de TV da CBS. O
brinquedo simula a queda de 13 andares de um elevador. Gostei! Mas o sobe e
desce me enjoou... Essa foi a área que mais exploramos.
Nesse setor também
brincamos na Rock’n’Roller Coaster Starring Aerosmith, uma montanha-russa no
escuro ao som de Aerosmith, com inversões e lançamento em alta velocidade. Gostei!
Assistimos o show Beauty and the Beast
Live on Stage, baseado no filme A Bela e a Fera, no Theater of the Stars, um
teatro coberto;
Com certeza a área que mais gostei desse parque foi a
dedicada à saga Star Wars de George Lucas, com apresentações dos personagens em
um palco ao ar livre, além de um desfile de stormtroopers bem pertinho da
gente. Muito legal! Experimentamos o Star Tours, um simulador em 3D com os
personagens em guerra, pela fila encontramos vários personagens dos filmes e
cenários muito bem feitos. Comprei um bonequinho em pelúcia do Mestre Yoda em
uma das lojinhas, não consegui resistir...
Visitamos e
fotografamos bastante a área Toy Story Land, com brinquedos voltados às
crianças pequenas, mas com cenários que encantam os adultos. Eu gostei muito da
trilogia Toy Story e ver os personagens em tamanho gigante foi muito legal.
4. ANIMAL KINGDOM
Esse foi o quarto
parque construído no complexo Disney World. Ele foi inaugurado em 1998 tendo
como tema a conservação animal, seguindo os padrões de educação, conservação e
pesquisa da Associação Mundial de Zoológicos e Aquários.
O parque tem como
símbolo a Árvore da Vida, uma árvore artificial de 44 metros de altura e 15
metros de largura, que recebe projeções muito lindas à noite.
As áreas temáticas
do Animal Kingdom são: Oasis, Discovery Island, Africa, Ásia, DinoLand USA e
Pandora.
Na África exploramos em um jipe o Kilimanjaro
Safaris e avistamos vários animais acolhidos pelo parque. Com nosso Fast Pass
economizamos muito tempo de fila.
Na Ásia
experimentamos o Expedition Everest, uma montanha-russa com quedas abruptas,
curvas fechadas e um encontro com o Abominável Homem das neves; também usamos
nosso Fast Pass.
Em Pandora
curtimos o ‘The World of Avatar’, onde usamos nosso Fast Pass para o brinquedo
Na’vi River Journey, um carrinho num barquinho bem tranquilo.
Enfrentamos uma
fila de mais de três horas pra brincar no lançamento ‘Flight of Passage 3D
Avatar’, um simulador em motos (banshee da montanha) muito realista e
emocionante. Realmente faz a gente se sentir dentro do filme. Impressionante!
As imagens são belíssimas.
A área de Pandora
fica iluminada à noite com efeito de bioluminescência, produzindo efeitos e
imagens muito legais em tons de azul entre os cenários.
Almoçamos no Rainforest Café, um restaurante temático muito interessante. Comprei o copo pra levar de lembrança.
Nossos ingressos
do complexo Disney World nos davam direito a visitar um dos quatro parques mais
um dia, por isso, escolhemos, em grupo, repetir o Animal Kingdom. A votação foi
unânime: por conta do brinquedo do Avatar e pelos animais. Além disso, a Andréa
esqueceu a carteira num dos balcões do Rainforest Café e essa seria a
oportunidade de tentar recuperá-la. Vale lembrar que cada diária do
estacionamento dos parques era 25 dólares, sorte que dividimos entre o grupo.
Em nosso replay no
Animal Kingdom, chegamos ao parque um pouco mais tarde do que no primeiro dia
para permanecermos até a noite; pegamos a fila de mais ou menos três horas do
Flight of Passage 3D Avatar (e se me perguntarem se valeu a pena, claro que
valeu! Esse simulador é muito realista); procuramos, perguntamos e tentamos
recuperar a carteira da Andréa, mas foi em vão: ninguém a encontrou ou não
entregou aos funcionários do parque, conclusão: ela perdeu alguns dólares e um
cartão.
Eu pude curtir mais a DinoLand USA, fotografei todos os dinossauros que estavam por lá... Adoro!!!
À noite assistimos
o espetáculo de luzes, alegorias e projeções nas águas do Discovery River:
‘Rivers of Light’. Um show impecável! Lindo! Muito bem elaborado! Saí do parque
com esse pensamento na cabeça: “Eles sabem fazer um belo espetáculo!” Sim,
sabem... Desde que se pague bem caro por isso... E nós pagamos... Pra mim, uma
vez apenas é o suficiente pra saber como funciona a tal magia...
O segredo da
Disney é curtir ao máximo o encantamento, e se esquecer dos dólares que se
gastou com pura fantasia... Sem converter os valores em reais, pra evitar o
estresse... É preciso pensar que esse é um presentão que você se permitiu
dar... E embarcar na magia...
Para retirarmos
nossos Fast Pass precisamos ir até a loja da Disney que fica no complexo Disney
Springs, então aproveitamos para dar umas voltas por lá. O local, que já foi
chamado Downtown Disney, é um centro de compras, restaurantes, teatros e outros
entretenimentos que pertencem à Walt Disney Company. Visitamos a enorme loja da Mm's, é claro...
Retornamos numa
tarde para visitar a loja da LEGO, a “LEGO Imagination Center”, com alguns
personagens construídos com LEGO em tamanho real. Muito interessante!
Almoçamos no T-Rex
Café, um restaurante com decoração da era Jurássica e totalmente temático.
Precisamos reservar com antecedência (na verdade, a Andréa reservou). O
cardápio tinha sanduíches especiais com nomes de dinossauros e até os banheiros
era temáticos.
Também conhecemos
a World of Disney, a maior loja da Disney do mundo. E fotografamos a loja Mm’s
do local. Tudo é encantador e muito colorido! Adultos e crianças se deliciam!
I-DRIVE
360° “ORLANDO EYE”
A Wheel at ICON Park, conhecida como Orlando
Eye é uma roda gigante de mais de 120 metros de altura, prima americana da
London Eye, da terra da rainha. Essa gigante tem 30 cápsulas de vidro com
capacidade para 14 pessoas em cada uma. Do alto dela é possível visualizar a
cidade em 360°, com seus lagos, parques e paisagem peculiar da região.
Como a velocidade da roda é bem lenta, a
volta total demora cerca de 20 minutos, nada radical, puramente
contemplativo...
À noite a roda gigante fica muito bonita,
com luzes coloridas. Passamos por lá nesse horário também. Gostei dessa
experiência!!!
SEA
LIFE ORLANDO AQUARIUM
O aquário é uma das atrações do I-Drive
360°. Ele foi muito bem elaborado e construído, garantindo uma experiência
interessante e educativa para os visitantes.
Há várias espécies de animais marinhos, de
tubarões até cavalos marinhos. O ambiente é escuro, por isso, as fotos não
ficaram tão boas, mas não dá pra tirar foto com flash nos animais... Eles
também têm um aquário com animais para serem tocados.
A experiência é válida, afinal, ver os
animais de perto sempre é emocionante.
MUSEU
DE CERA MADAME TUSSAUDS
Esse museu também faz parte do complexo da
I-Drive 360° e possui várias estátuas em cera de personalidades famosas,
criadas com riqueza de detalhes, tudo é exatamente igual ao homenageado:
altura, cor de pele, cabelo. Impressionante! Já visitei outros Madame Tussauds,
mas essa é sempre uma experiência rica.
Ao longo da visita podemos tirar várias
fotos ou selfies com as personalidades, aproveitando os cenários que garantem
boas imagens. Vale a pena visitar!
JOGO DE BASQUETE NBA
Aproveitamos nossa
permanência em Orlando para realizar um sonho: assistir um jogo de basquete da
NBA!
Compramos os
ingressos com antecedência para o jogo do Orlando Magic contra Boston Celtics
no ginásio de esportes Amway Center. Ficamos na arquibancada bem longe da
quadra, mas valeu! O jogo é um verdadeiro show com música, danças, sorteios,
distribuição de prêmios, onde o jogo é apenas um detalhe.
Achei que o Boston
jogou melhor, mas quem ganhou a partida foi o Orlando Magic. Gostei muito dessa
imersão na cultura norte-americana.
*** Nossa experiência no Busch Gardens,
Universal Studios e NASA publicarei em três artigos separados (nas próximas
três semanas), para não cansar os leitores com um artigo muito extenso...
OUTLETS, COMPRAS,
CONSUMISMO... E A VOLTA PRA CASA...
A Andréa planejou
três dias de outlets em nosso roteiro. Iniciamos as compras no Orlando Premium
Outlets, na International Drive. Fizemos um cadastro para retirarmos os cupons
de desconto nas lojas. Nesse outlet nem precisamos nos preocupar com o inglês,
pois os atendentes falam português ou procuram nos entender. Havia muitos
brasileiros por lá. Comprei algumas coisinhas...
Fizemos uma
paradinha no Florida Mall, enorme shopping com mais de 250 lojas. Comprei
coisinhas por lá.
Dia sim, dia não,
fazíamos uma visitinha ao supermercado Walmart, para abastecer nosso estoque de
alimentos e também comprar alguns itens de beleza e higiene que não encontramos
no Brasil. Impressionante o tamanho das embalagens!
Também encontramos
alguns itens básicos na farmácia Walgreens, a mais popular dos EUA.
Ao voltarmos dos
passeios também passávamos por outras lojinhas bem legais, como a ‘Ross – dress
for less’, com ótimos preços, mas é preciso garimpar pra encontrar coisas
interessantes. A ‘TJ Maxx’ tinha o mesmo estilo da Ross; encontramos várias
roupas, bolsas, calçados e cosméticos nelas.
Adoramos a loja
‘Dollar Tree’, que vendia várias coisinhas legais e diferentes por um dólar.
Kauê queria ir lá todos os dias. Sorte que passamos por várias. Outra lojinha
bem legal era a ‘Five Below’, com itens de 5 dólares. O interessante é que
essas lojinhas tinham itens de papelaria, culinária, beleza diferentes,
modernos e úteis; além de uns docinhos bem legais (eu trouxe vários).
O consumismo é
algo bem complicado, não cheguei a usar meu cartão de crédito, mas comprei
muitas coisas para mim e presentes pra família e amigos. Comprei muito mais do
que imaginava ou precisava. Precisei comprar mais uma mala pequena para
conseguir acomodar todas as minhas compras... O grupo todo me “zoava” quando me
via sair das lojinhas com várias sacolinhas de compras, afinal, eu dizia que
não queria comprar nada... Encontrei muitas roupas, calçados, cosméticos e
brinquedos por um bom preço, então aproveitei, mas o consumo é algo que me
preocupa por conta da produção e acúmulo de lixo no planeta. Quando cheguei em
casa, coloquei tudo que comprei na cama e tirei fotos, pra tentar não fazer
isso novamente...
Estávamos em seis
pessoas, cada uma trazendo de viagem mais ou menos três malas... Conclusão:
quase tivemos que fazer duas viagens ao aeroporto, mas demos um jeito de
acomodar todas as malas na nossa Maxivan. Chegando no aeroporto, no mesmo local
de devolução do carro alugado, um carregador de bagagem ofereceu seu serviço,
mas quando viu a quantidade de malas, acho que se arrependeu... Enfim, cada um
pagou a ele 5 dólares pela ajuda.
Deixamos o hotel
Rosen Inn dia 19 de janeiro por volta das 10 horas da manhã, em direção ao
Aeroporto Internacional de Orlando. Embarcamos no vôo AV-29 Avianca às 14h05 e
pousamos em Bogotá (nossa escala) às 18h07. Aguardamos na Colômbia apenas
algumas horas; às 21h10 embarcamos no vôo AV-85 Avianca e chegamos em Guarulhos
às 6h20 do dia 20 de janeiro. Uma longa e feliz viagem!
39 anos
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