SUBINDO A PEDRA DA GÁVEA – RIO DE JANEIRO – ISSO É BRASIL!!!
SUBINDO A PEDRA DA GÁVEA – RIO DE JANEIRO – ISSO É BRASIL!!!JULHO/2021
GARGANTA DO CÉU
Dia 03 de julho, combinei com minha amiga
Sirlene uma trilha desafiadora: subir a Pedra da Gávea, um dos cartões postais
do Rio de Janeiro. Esse atrativo é o maior monolito (estrutura geológica
composta por uma única e maciça rocha) à beira mar do mundo e está localizado
no Parque Nacional da Tijuca. Essa estrutura rochosa é formada por gnaisse e
granito e tem 842 metros de altitude.
Segundo o site do parque, a caminhada dura
em média cinco horas e tem mais de 800 metros de desnível com trechos verticais
expostos, onde já foram registrados casos de acidentes e até mortes; por isso é
recomendado ir com guia experiente em escalada e levar equipamentos de segurança
– cadeirinha e corda. O uso de tênis e roupa confortável para escalada é
fundamental, além de mochila pequena com lanche e água. É uma trilha de grau de
dificuldade pesado. A subida é permitida das 8h às 17h, mas só é permitido que
se inicie a trilha até as 14 h para que dê tempo de retornar antes do
fechamento do parque. A entrada para a trilha da Pedra da Gávea fica na
Barrinha (Estrada Sorimã), entre os bairros de São Conrado e da Barra da
Tijuca.
Para essa aventura, escolhemos os guias
Paulo e Verônica, da agência Chama Ecoturismo; um casal aventureiro que não tem
medo de emoções. A aventura custou R$ 255,00, incluindo guias, transporte e
ingresso. Saímos às 23h30 do dia 02 do ponto de encontro atrás do Shopping
Tatuapé em uma van; conhecemos algumas pessoas que nunca haviam feito trilha...
Seria desafiador para todos nós... Na van não dava pra dormir muito bem, mas...
Chegamos na cidade maravilhosa bem cedo no dia 03 e tomamos café da manhã numa
padaria próxima a entrada do parque. Aguardamos alguns minutos na portaria e
entramos logo que o parque abriu com vários outros grupos.
A subida é bem íngreme, com trechos de escalada, nos quais necessitamos de cordas e cadeirinhas (improvisadas pela agência); também passamos por trechos escorregadios e perigosos, com alta exposição em paredões risco de queda é enorme e a adrenalina domina. Muito desafiador e emocionante!
Nosso roteiro de subida foi pela face sul, passando pela Garganta do Céu, uma espécie de gruta/abertura no meio da rocha com uma das vistas mais lindas que já vi. O céu estava limpo e a paisagem estava deslumbrante, digna de um Rio de Janeiro famoso.
Após as fotos na garganta, continuamos a
subida, segurando em cabos de aço e raízes do caminho. Muito suor e esforço
físico depois, chegamos ao topo dessa maravilha da natureza. A paisagem do cume
é espetacular!!! Tomamos nossos lanches sob o sol forte e curtimos a vista
deslumbrante.
Revigorados, seguimos para a descida, pelo
roteiro da Carrasqueira, um grande e inclinado paredão com cerca de 30 metros
de altura. O casal guia nos incentivou a descer pelas fendas, sem corda ou
equipamento de segurança, eu achei melhor descer de rapel, já que havia um
serviço de rapel opcional por 25 reais. Realmente gosto de aventura e emoção,
mas com segurança. E não me senti segura para descer aquele paredão liso sem
uma corda pra me garantir. Também já estava cansada com a subida e não queria
correr o risco de me machucar; se fosse pra subir, eu até encarava, mas pra
descer é mais complicado... A maioria do grupo também optou pelo rapel. A
agência havia comentado que poderíamos encontrar o rapel montado, mas que não
era certeza.
Depois da Carrasqueira, descemos a trilha
com grande velocidade, pois já estava anoitecendo. Só acho que a agência poderia
ter controlado melhor o tempo no topo, poderíamos ter iniciado a descida mais
cedo para evitar aquela correria. Quando chegamos na van já estava escurecendo,
embarcamos rapidamente e seguimos para São Paulo, exaustos, mas realizados pelo
desafio cumprido.
42 anos
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