IMERSÃO NA HISTÓRIA DOS JOGOS OLÍMPICOS - PELOPONESO - GRÉCIA

 

GRÉCIA – OLÍMPIA, O BERÇO DOS JOGOS OLÍMPICOS
Julho/2017

CANAL DE CORINTO


     Dia 14 de julho, saímos bem cedo com a excursão da ‘Europamundo’ com destino ao Peloponeso, uma extensa península montanhosa no sul da Grécia, unida ao continente pelo istmo de Corinto. Nossa primeira parada foi no Canal de Corinto, que liga o golfo de Corinto com o mar Egeu. Esse canal tem 6,3 km de comprimento e 21 metros de largura; e foi construído entre 1881 e 1893 para facilitar a locomoção de pequenas embarcações na região, assim elas não precisam dar a volta de cerca de 400 km em torno do Peloponeso. Em 67 d.C. o imperador Nero iniciou a construção do canal com um grupo de 6000 escravos para escavar. 😵







AZEITE PURO DA REGIÃO



DA ESQ.: EDNA, RITA E EU


     Visitamos Epidauro, a cerca de 130 km de Atenas, que foi uma cidade da Grécia Antiga às margens do mar Egeu, que tinha um santuário de Esculápio, deus da medicina e da cura, que atraia pessoas de várias partes do mundo. O Teatro de Epidauro é muito famoso por possuir uma acústica perfeita pra sua época. Um senhor turista estava cantando no teatro e realmente, a acústica é excelente. O Epidauro possui 20 metros de diâmetro, com 55 fileiras e capacidade para até 14 mil pessoas. O ingresso para todo o complexo, incluindo o museu, custou 12 euros.











CAPRICHO GREGO EM CADA DETALHE



OLIVEIRA






     Visitamos Náfplio, charmosa cidade que foi a primeira capital da Grécia, entre 1829 e 1833. Localizada no Golfo de Argos, tem belas paisagens, ruas floridas e praias de água azul. Lindeza de lugar, onde almoçamos, caminhamos um pouco e tomamos um sorvete grego artesanal.





































     Chegamos ao Arty Grand Hotel (Drouva, Olympia 270 65) em Olímpia à noite e jantamos uma refeição tradicional grega. Uma delícia!
















     Olímpia é conhecida por ter sido o local onde se realizavam os Jogos Olímpicos da Antiguidade até sua supressão em 394 pelo imperador romano Teodósio I.

     Visitamos o Sítio Arqueológico e o Museu de Olimpia pagando um ingresso de 12 euros. No sítio arqueológico há um santuário com o Templo de Hera ou Heraion, o Templo de Zeus, o Pelopion e a área do altar de sacrifícios. Observamos as ruínas enquanto nossa guia explicava detalhes históricos. Caminhamos sob o forte sol até o Stadium, com um espaço bem grande como pista de corrida.




















     O Museu Arqueológico de Olímpia é um dos mais importantes do país com um acervo rico em achados arqueológicos da região.










     Os Jogos Olímpicos da Antiguidade eram um festival religioso e atlético que se realizava de quatro em quatro anos no santuário de Olímpia, em honra de Zeus (principal deus). Os atletas para participar dos jogos não poderiam ser estrangeiros, nem escravos e mulheres. Eles eram oriundos de classes sociais mais favorecidas e eram treinados desde novinhos. As competições eram um pouco diferentes das que vemos nas Olimpíadas atuais, com corridas de três distâncias e com armas pesadas... Uau! Também haviam corridas de bigas ou de cavalos, além das lutas em que era permitido quase tudo, até a morte durante o evento. Uma competição muito interessante era o pentatlo, composto pelo lançamento de disco e de dardo, salto em comprimento, corrida de estádio e a luta; nessa modalidade o atleta era completo.



     Já no retorno pra Atenas, visitamos Micenas, que também cobrava 12 euros a entrada no complexo. No segundo milênio a.C. Micenas foi um dos maiores centros da civilização grega e uma potência militar que dominou boa parte do sul da Grécia. Segundo a mitologia, Micenas teria sido fundada pelo semideus Perseu. Ela tinha construções com muros de até 13 metros de altura e até 8 metros de largura.





















     A construção mais conhecida da cidade é o Portal do Leão, erguido em 1250 a.C. Ele foi encontrado e restaurado pelo arqueólogo grego Pittakis em 1841. A partir de então, novas e mais complexas escavações começaram no local.





     Visitamos o Tesouro de Atreu, uma tumba abobadada, a mais monumental da Grécia atribuída a Atreu, que foi rei de Micenas e pai de Agamemnon. O local, com paredes altas, era úmido e cheirava bolor. 






     Essas visitas foram enriquecedoras, estar frente a frente com construções tão antigas, que demonstram a força da inteligência humana ao longo dos séculos nos faz perceber o quanto somos perecíveis diante do tempo. 

BELAS PAISAGENS DO PELOPONESO







BANDEIRA GREGA

E A VIAGEM PELA GRÉCIA CONTINUA NOS PRÓXIMOS ARTIGOS...

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