EXU - PERNAMBUCO - AVENTUREIRAS NA TERRA DO REI DO BAIÃO

 

AVENTUREIRAS NO CARIRI
JANEIRO/2022

EXU/PERNAMBUCO



          Na manhã do dia 13, fizemos nosso check-in no hotel de Crato, pegamos nosso guia Nilton, visitamos alguns pontos interessantes em Crato e finalizamos as visitas a Juazeiro com chave de ouro na Lira Nordestina e seguimos para Exu, terra natal de Gonzagão.

          Durante o percurso foi um festival de enjôo e vômitos... A Edna começou com o mal estar. Vomitou numa parada, depois precisei parar no caminho para que ela vomitasse novamente, e dessa vez a Ana a acompanhou. Eu estava dirigindo e achando até engraçada aquela situação, quando comecei a passar mal também, tive que parar no meio da estrada para vomitar e fui acompanhada pela Ana... Eu ria e passava mal. Foi muito engraçado porque a Ana acompanhava todo mundo... Rsrsrs... Nosso guia ficou preocupado, perguntou se tínhamos bebido, mas logo expliquei que foi algo que comemos na noite anterior. E deduzimos que foi no jantar feito com má vontade pela equipe do hotel de Crato, pois a única que não passou mal foi a Ilminha, que fez jejum...

          Chegamos em Exu desmilinguidas... Desidratadas... Paramos num restaurante, pois já era horário de almoço, mas não tínhamos condições de comer nada... Eu estava muito enjoada ainda... Mas ria da situação... Vômitos coletivos são até engraçados... Compramos remédios pra enjôo e alguns isotônicos para continuar o passeio.







          Nosso guia estava preocupado, mas conseguimos visitar a Fazenda Araripe, onde Luiz Gonzaga nasceu. Conhecemos as donas da fazenda, conversamos com elas na varanda da casa grande, fui até convidada para trabalhar como vaqueira, pois comecei a conversar com um boi bebê e ele parece ter me entendido, pois respondia... Isso foi o suficiente pra D. Amparo achar que eu daria uma boa vaqueira. Não cheguei a perguntar o salário e logo recusei gentilmente o convite. Fiquei feliz, pois gosto muito dos animais. Visitamos com elas a Capela de São João Batista de 1868, igreja da sede da fazenda, e nos despedimos para seguir nosso passeio pela fazenda.















          Fotografamos as ruínas da casa onde Gonzagão nasceu e ficamos muito emocionadas ao pisar naquele chão berço de um dos maiores ídolos da música brasileira.









          A Fazenda Araripe fica a 12 km de Exu, uma estradinha de areia e cascalho, envolta de caatinga, distante uns 800 metros da entrada do terreno, leva ao local onde Luiz Gonzaga nasceu em1912; era dia de Santa Luzia, daí o nome Luiz pro nosso querido Gonzaga, o segundo filho do sanfoneiro Januário e da agricultora Santana.



          A fazenda foi fundada pela família do Barão de Exu, que desmembrou a antiga Fazenda Caiçara. A sede da propriedade é conhecida como “Casa de Bárbara Alencar”, uma das primeiras donas da fazenda. Bárbara participou de dois principais movimentos pela independência de Pernambuco, a Revolução Pernambucana, de 1817 e a Confederação do Equador, de 1824.

          Finalizamos nosso passeio com o guia Nilton no ‘Memorial Gonzagão’, no ‘Parque Aza Branca’ (Rua Aprígio Lopes, 911, Exu). O museu tem a maior coleção de peças originais do músico, conhecido como “Rei do Baião”. Há sanfonas, chapéus, sandálias e gibão de couro, discos de ouro e fotografias, máquinas de gravar, LP, medalhas, diplomas, obras de arte, parte do acervo pessoal de Luiz.











          Também há a réplica da casa de reboco onde Gonzagão nasceu e citada na música de mesmo nome.






          O viveiro com os pássaros asa branca me chamou muita atenção. Um casal tinha filhotes. Uma graça. Esse pássaro é título de uma das mais famosas canções de Luiz e se tornou símbolo da esperança para o povo nordestino.




          A pomba asa branca (Patagioenas picazuro) tem uma faixa branca na parte superior das asas, daí seu nome. Alimenta-se de sementes e pequenos frutos.

          “Até mesmo a Asa Branca bateu asas do sertão. Então eu disse: Adeus Rosinha. Guarda contigo meu coração.”

           O mausoléu com os restos mortais de Luiz fica no local. E a última casa em que ele viveu também pode ser visitada. Emocionadas e em jejum, nos despedimos de nosso guia Nilton, que pegou um ônibus de volta pra Crato e seguimos pra nossa hospedagem em Exu, a ‘Pousada Albuquerque’ (Rua João Geraldo, 1000, centro). Não consegui comer nada neste dia, apenas tomei o isotônico e ainda fiz uma aula de yoga online antes de descansar.

          Partimos de Exu, dia 14 de janeiro logo após o café da manhã (já conseguimos comer um pouco). E seguimos para Juazeiro do Norte/Ceará.





Comentários

  1. Valeu, cada vez que recordo, está aventura caio na risada 😂😂😂😂😂😘

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