5 DIAS NA CHAPADA DOS GUIMARÃES - MT - ISSO É BRASIL!
CHAPADA DOS GUIMARÃES – MATO GROSSO
Entre os dias 19 e 24 de novembro de 2014, visitei a Chapada dos
Guimarães, em Mato Grosso, com a Edna, Rita e Sirlene. Compramos o vôo para
Cuiabá e fechamos o pacote terrestre à parte com a agência local Chapada
Explorer, do S. Krebs. Embarcamos no Aeroporto
Internacional de São Paulo/Guarulhos dia 19 de novembro às 19h com a GOL e, como tínhamos conexão no Rio de
Janeiro, no Aeroporto Internacional do
Rio de Janeiro – Antonio Carlos Jobim (Galeão), achamos que poderíamos dar
uma voltinha por lá, mas o aeroporto fica bem no meio da Ilha do Governador,
sem grandes atrativos próximos... Bem, então tomamos um lanche por lá e pegamos
nosso vôo para Cuiabá às 22h34. Chegamos em Várzea Grande, cidade da região metropolitana
de Cuiabá e “dona” do Aeroporto
Internacional Marechal Rondon - Cuiabá, à 1h05 do dia 20/11 e pegamos nosso
traslado até a Chapada dos Guimarães, cidade localizada à 75 km da capital. Lá,
nos hospedamos na Pousada Bom Jardim (Praça Dom Wunibaldo, 461, Centro, Chapada
dos Guimarães).
DA ESQ.: SIRLENE, RITA, EDNA E EU |
Partimos então, para conhecer a região, visitamos a Cidade das Pedras,
com paredões impressionantes de até 350 metros de desnível, formações rochosas
esculpidas pelo vento e a chuva, lembrando ruínas de uma cidade, do alto observamos
os paredões de arenito habitados por aves como a arara vermelha e embaixo, o
vale onde nascem alguns dos córregos do parque, o mutuca e o Rio Claro; a
Crista do Galo, com uma leve ‘escalaminhada’; o Vale do Rio Claro, passando
pelo Poço Azul e flutuação com snorkel até o Poço da Anta. Com um detalhe: essa
flutuação foi muito perigosa, pois estava chovendo bastante, a água do rio
subiu e ficou turva, além do guia ser meio maluco e nos deixar pra trás, na
total luta pela sobrevivência, em meio à corrente e aos troncos e galhos
pontudos caídos no meio do rio (acho que ele não queria nos matar...), no
final, disse que não gostei, a Sirlene se afogou um pouco e o rapaz que foi com
a gente estava pálido... Uma emoção um tanto estranha...
Em seguida, fizemos o roteiro com a maior caminhada deste passeio, 8 km:
o Circuito das Cachoeiras do Parque Nacional (também conhecido como
Caminho/Circuito das Águas, Circuito das Sete Cachoeiras), iniciando pelo
mirante da Cachoeira Véu de Noiva, cartão postal do Mato Grosso, formada pelo
Rio Coxipozinho, com mais de 80 metros de queda; caminhamos e tomamos banho em
cinco das sete cachoeiras: do Pulo (com cerca de 2,5 m e espaço para nadar), do
Degrau (formada pelo Rio Sete de Setembro, pequena com vários degraus lembrando
uma escada de pedras lisas e um poço para nadar), Prainha (praticamente uma
corredeira, com um poço grande para nadar), Andorinhas (com aproximadamente 30
metros de queda deliciosa), da Hidromassagem ou Sonrisal (pequena e sob as
árvores), da Independência (queda de quase 50 metros, só a vimos de cima) e
Sete de Setembro (pequena e localizada sob árvores, rasa com um banco de pedras
embaixo da queda do Rio Independência) e visitamos a Casa de Pedra, uma pequena
caverna de arenito esculpida pelo córrego Sete de Setembro.
Visitamos a Fazenda Água Fria, onde colocamos perneiras de couro (proteção a picadas de cobras) para visitarmos a Caverna Aroe Jari (que significa “Morada das Almas”), a maior caverna de arenito do Brasil, com cerca de 1550 m, que tem uma cachoeira no interior, em seguida, caminhamos por fora dela para conhecer sua outra entrada – a Boca do Buritizal. Observamos a incrível Pedra das Três Pontas, pedra gigante equilibrada apenas em três pontos. Tomamos um lanche na Gruta da Lagoa Azul, uma caverna com água incrivelmente azul clara.
Visitamos também a caverna Kiogo Brado, cuja entrada tem cerca de 30 metros
de altura, um visual incrível, paredões e um teto enorme. Atravessamos os 273
metros de extensão da gruta sobre as rochas; a saída fica em um ponto mais alto
e é emocionante. Almoçamos na fazenda uma comida caipira típica. Depois,
tomamos banho na Cachoeira Alméscar, bem tranquila e gelada.
Finalizamos o tour, no mirante do Centro Geodésico da América do Sul,
tratando-se de um marco de altitude, um ponto físico que serve para delimitar
territórios, mas com certeza um mirante com vista extremamente ampla.
Retornamos pelo Aeroporto
Internacional Marechal Rondon – Cuiabá às 3:00 h do dia 24 de novembro, voo
GOL e chegamos no Aeroporto
Internacional de São Paulo/Guarulhos às 7h30 do mesmo dia.
O Parque Nacional da
Chapada dos Guimarães é administrado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade) e foi criado em 1989.
Recomendo o uso de
roupas leves, camisetas, chapéu ou boné, roupas de banho, protetor solar, calçado firme no pé para caminhar e
molhar. Leve bastante água na mochila, pois o calor é “de rachar”, que faz você se sentir
como se fosse uma picanha grelhando da churrasqueira...
VISITE A CHAPADA DOS GUIMARÃES! BELEZA NATURAL DO NOSSO BRASIL!!!
INVESTIMENTO:
- VÔO SÃO PAULO/CUIABÁ/SÃO PAULO COM 1 ESCALA = 474 REAIS
- PACOTE TERRESTRE INCLUINDO TRANSFER + 5 DIÁRIAS EM POUSADA COM CAFÉ DA MANHÃ + PASSEIOS COM GUIA = 1150 REAIS
PASSEIO REALIZADO EM NOVEMBRO DE 2014
ROTEIRO RESUMIDO - CHAPADA DOS GUIMARÃES - 6 DIAS:
- DIA 1 - Embarque no aeroporto de São Paulo; vôo para Cuiabá com escala no Rio de Janeiro
- DIA 2 - Chegada no aeroporto de Cuiabá; transfer para pousada; check-in na pousada; Passeio e trilha pela Cidade das Pedras, Crista do Galo e flutuação no Rio Claro
- DIA 3 - Trilha pelo Circuito das Cachoeiras do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - 8 km
- DIA 4 - Passeio na Fazenda Água Fria, com visita à Caverna Aroe Jari, Lagoa Azul e Caverna Kiogo Brado, banho na Cachoeira da Alméscar; Visita ao mirante de Centro Geodésico da América do Sul
- DIA 5 - Caminhada pelo centro da Chapada dos Guimarães - cidade e compras
- DIA 6 - Check-out na pousada; transfer para o aeroporto de Cuiabá; embarque no aeroporto; vôo para São Paulo; chegada no aeroporto de São Paulo.
Não sei se nosso guia queria nos matar no Rio, só sei que ele não
ResponderExcluirestava nem um pouco preocupado com nossa segurança...
Que tudo! Excelente dicas🥰🥰🥰🤗🤗🤗
ResponderExcluirQue tudo! Excelente dicas🥰🥰🥰🤗🤗🤗
ResponderExcluirOi Dami!!! Fiquei muito feliz em te ver por aqui! Obrigada!
ExcluirFoi demais 👏👏👏👏 Parabéns pelo sua descrição, rica em detalhes.🙏🥰🤩🎉🎊
ResponderExcluirOi Edna. Deu pra relembrar???
ExcluirNem tive a ousadia de descrever o guia que estava com o desodorante meio vencido... Sou delicada.. Rsrsrs...
ExcluirAs fotos selecionadas estão lindas👏👏👏🥂
ResponderExcluirObrigada!!
ExcluirVários troncos, galhos, raios e trovoadas naquele Rio Claro... Uma emoção... Maior medaço... E o guia, o "carequinha" lá na frente, de boa... Pra ser guia é preciso estar sempre atento ao grupo... Não é fácil ser guia...
ResponderExcluirDistante 50 km de Campo Verde, mas com acesso fácil pela MT-251 ou por estradas de terra bem conservadas que cortam a região da Agrovila João Ponce de Arruda, a Fazenda Água Fria abriga uma das maiores atrações turísticas de Mato Grosso: a Caverna Aroe Jari, que, com cerca de 1,5 mil metros de extensão. Complementando as informações...
ResponderExcluirEm uma das extremidades da caverna está a "Lagoa Azul", maravilha da natureza que encanta a visita. A lagoa tem esse nome devido ao tom azul turquesa de suas algas proporcionado pela incidência dos raios solares em determinadas épocas do ano.
ResponderExcluirAlém da Caverna Aroe Jari, a Fazenda Água Fria abriga também a caverna "Kiogo Brado". Com cerca de 400 metros de extensão e até 20 metros de altura, a caverna lembra uma catedral.
ResponderExcluirOutro atrativo da Fazenda Água Fria é a Ponte de Pedra, monumento natural com formato de ponte e de onde é possível se ter uma ampla vista da propriedade. Há também várias formações rochosas que brotam em meio ao cerrado, como a Pedra do Monjolo, e revelam a beleza e a força da natureza.
ResponderExcluirVisitar a Fazenda Água Fria exige do turista uma boa capacidade física. São cerca de 9,5 km de caminhada em meio à vegetação preservada, passando por pontes suspensas sobre riachos de águas puras e cristalinas.
ResponderExcluirTodo esse esforço da caminhada é recompensado com uma deliciosa refeição servida no restaurante da propriedade e com um descanso em uma das redes oferecidas pelos proprietários. E para quem quiser repor as energias em contato com a natureza, um refrescante banho de Cachoeira do Relógio, uma das mais bonitas da região, pode ser uma boa pedida.
ResponderExcluir(Essas informações foram retiradas do folder da Fazenda Água Fria)
35 anos
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