E O RIO??? CONTINUA LINDO, OBRIGADA! - ISSO É BRASIL!!!
DE CARRO ATÉ O RIO DE JANEIROJulho/2011
No recesso de julho (entre os dias 16
e 18 de julho de 2011), fui com o Alan até o Rio de Janeiro com o Pálio; na verdade havíamos combinado de ir até
Campos do Jordão, mas na Dutra, o Alan propôs a troca de destino, eu aceitei
porque afinal de contas, ele dificilmente fala de algum lugar que quer conhecer
e me acompanha em várias das minhas ideias aventureiras... Na minha mala só
havia roupas de frio, nada apropriado para o clima do Rio, mas isso não é
problema pra mim... Eu “me viro”, rsrsrs...
Seguimos pra “cidade maravilhosa”. Logo que chegamos, visitamos o Corcovado (onde enfrentamos uma enorme fila) e pude ver o Cristo Redentor com o céu limpo, sob o sol de inverno. Uma beleza!
Quase não conseguimos lugar para dormir, sorte que encontramos a Pousada da Margarida (Rua Barão da
Torre, 600), em Ipanema a um preço não muito alto, levando-se em conta que
estávamos em Ipanema...
Visitamos também o Jardim Botânico (que é lindo mesmo),
caminhamos entre as palmeiras imperiais e alamedas em meio a floresta da
Tijuca.
O Jardim Botânico foi fundado em 1808 a
partir da decisão de D. João VI de instalar no local uma fábrica de pólvora e
um jardim para aclimatação de espécies vegetais oriundas de várias partes do
mundo. A pesquisa científica sempre foi protagonista no local e existiam muitas
regras para que o público pudesse visitá-lo; ter muito dinheiro e influência
social eram algumas delas... Albert Einstein e a rainha Elizabeth II já
visitaram o jardim. Em 1991, a ONU considerou o Jardim Botânico Reserva da
Biosfera, afinal ele é considerado um dos mais importantes centros de pesquisa
mundiais nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade.
Visitamos o Museu da República, onde está exposto o pijama que Getúlio Vargas
usava quando morreu; na época o palácio era sede da presidência da República e
abrigou o suicídio de Getúlio em 1954 no meio de uma crise política. Este museu
ocupa o prédio do antigo Palácio do Catete desde 1960, após a transferência da
sede do poder republicano para Brasília. Foram 64 anos como sede da República,
com o exercício de mandato de 18 presidentes ao longo desse período.
Demos uma passadinha no Forte de Copacabana, e fiquei
impressionada com o tamanho do canhão do local, enorme. A fortificação foi
construída entre 1908 e 1914 com paredes externas de 12 metros de espessura e
canhões alemães em cúpulas encouraçadas e giratórias que podem atingir um alvo
a 23 km de distância. Além dos canhões, a paisagem da cúpula é linda com vista
do Pão de Açúcar e da praia; dando a sensação de que se está acima do mar, um
belo panorama. No pórtico da entrada está escrito em latim: “Se queres a
paz, prepara-te para a guerra”.
Caminhamos durante a noite até Ipanema,
sem estresse...
Terminamos o passeio subindo de
teleférico até o Morro do Pão de Açúcar,
outro espetáculo do Rio em dias de sol! O Monumento Natural dos Morros do Pão
de Açúcar (296 metros de altitude) e da Urca (220 metros de altitude) é o maior
cartão postal do Rio de Janeiro e margeado pela baía da Guanabara. O teleférico
foi inaugurado em 1912, sendo o primeiro do Brasil.
Foi muito bom revisitar o Rio e ver
as paisagens do Pão de Açúcar e do Cristo sob céu claro e sol forte. A primeira
vez que estive na cidade, em 1999 (há 12 anos...), estava chovendo e o céu muito encoberto, por
isso não consegui ver toda a beleza da cidade maravilhosa, como dessa vez. Além
disso, pude visitar o Jardim Botânico e o Museu da República, atrações
imperdíveis. Nossa locomoção em carro facilitou nossa vida; só perdemos tempo
para encontrar vaga para estacionar nas atrações turísticas.
Me lembrei da
música Copacabana, de Tom Jobim:
“Existem praias tão lindas,
cheias de luz/Nenhuma tem o encanto que tu possuis/Tuas areias, teu céu tão
lindo, tuas sereias sempre sorrindo/Copacabana princesinha do mar.../Pelas
manhãs tu és a vida a cantar e a tardinha o sol poente deixa sempre uma saudade
na gente/Copacabana o mar, eterno cantor ao te beijar ficou perdido de amor...
E hoje vive a murmurar só a ti, Copacabana eu hei de amar...”
No retorno pra casa, aproveitei que
estava dirigindo para dar uma passadinha em APARECIDA DO NORTE e fazer uma prece em frente a minha santinha
querida, lá também fotografei um pôr do sol maravilhoso. Alan nunca havia
visitado a cidade e me fez algumas perguntas sobre o catolicismo; também
refletimos sobre a fé de grande parte do povo brasileiro em Nossa Senhora
Aparecida, algo inexplicável, pois a imagem da santinha surgiu nas águas do rio
e passou a ser referência em milagres; na prática, Aparecida não foi uma pessoa
que viveu entre nós um dia e foi santificada. A fé é algo muito subjetivo, o
que importa é que me sinto bem neste santuário e gosto tanto dessa santinha! Há
uma boa energia neste lugar, acredito que boa parte dela se deve a fé e
esperança de todo o povo que o visita.
32 anos
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