SANTO DOMINGO E LA ROMANA - REPÚBLICA DOMINICANA

 

SANTO DOMINGO - A CIDADE MAIS ANTIGA DA AMÉRICA
JANEIRO/2016

LA ROMANA


     Em 2016 combinei com as Aventureiras um passeio complexo, incluindo um cruzeiro de oito dias pelo mar do Caribe. Como o embarque no navio seria em Santo Domingo, na República Dominicana, achamos interessante fechar alguns dias de hospedagem nesta capital com costumes tão diferentes dos nossos. E, como nosso vôo tinha escala no Panamá, aproveitamos para visitar rapidamente esse país, passando uma noite na Cidade do Panamá. Segue o roteiro resumido desta aventura. O roteiro detalhado de Santo Domingo, o Cruzeiro do navio Horizon e o roteiro no Panamá serão postados em três artigos. Neste primeiro artigo, relatarei nossa experiência na República Dominicana.

BANDEIRA DOMINICANA




 

SANTO DOMINGO E LA ROMANA - REPÚBLICA DOMINICANA 

2016

     A República Dominicana divide a área da ilha de Hispaniola, parte do arquipélago das Grandes Antilhas, com o Haiti. É o segundo maior país do Caribe. Colombo desembarcou na ilha em 1492 e formou ali o primeiro assentamento europeu permanente na América, a cidade de Santo Domingo, capital deste país e primeira capital do Império Espanhol no Novo Mundo. O país é governado por um sistema de democracia representativa, com presidente eleito por voto direto por um período de quatro anos; e Congresso Nacional formado pelo Senado e a Câmara dos Deputados.

     O ritmo e dança típico do país é a bachata, uma variação do bolero com influências do tango e chá-chá-chá.

     Em 14 de janeiro de 2016 embarcamos no aeroporto de Guarulhos às 2h50, no vôo 758 da Copa Airlines; chegamos na Cidade do Panamá (nossa escala) às 6h30 e embarcamos às 7h25 no vôo 308 da Copa. A Rita pegou uma forte conjuntivite alguns dias antes do embarque, ficou com medo de não conseguir embarcar no navio, quase desistiu do passeio, mas passou em consulta médica e começou a usar um colírio excelente que deixava os olhos branquinhos. Com esse medicamento e como ela é muito determinada, resolveu ir pra nossa viagem. Ainda bem, pois ela passou pela imigração e embarcou no navio com tranquilidade, além disso, seus olhos foram melhorando ao longo dos dias.


EMBARQUE EM GUARULHOS/SP


VÔO SÃO PAULO/PANAMÁ





VÔO PANAMÁ/SANTO DOMINGO



AEROPORTO DE SANTO DOMINGO




HOTEL CONDE DE PEÑALBA




     Ao chegarmos no aeroporto de Santo Domingo, tivemos que pagar dez dólares de taxa de entrada de turismo, e em seguida, nosso transfer da agência ‘Blue Travel Partner Services’, que contratamos do Brasil, nos levou até o nosso hotel, o Hotel Conde de Peñalba (Calle El Conde, 111; que é uma das ruas mais antigas da cidade). Após fazermos nosso check-in, caminhamos pelos arredores do hotel, pelas praças próximas e eu pude começar a exercitar meu espanhol adormecido. Confesso que o forte cheiro de charuto presente nas ruas e arredores do hotel (que às vezes dava pra ser sentido dentro do quarto) me incomodou, não gosto desse cheiro.









     No dia seguinte, combinamos com o guia Jesus, que encontramos na praça em frente ao hotel, um passeio de dia todo pelo centro histórico e alguns parques famosos da cidade, por 35 dólares cada uma, incluindo o transfer (a moeda do país era o peso dominicano, mas os passeios e casas de câmbio preferiam os dólares...). Saímos bem cedo, nosso hotel ficava próximo a ‘Zona Colonial de Santo Domingo’, centro histórico declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO. Chegamos a Calle de las Damas, a primeira rua da cidade e das Américas, que recebeu esse nome pois era a residência das damas de companhia da vice-rainha D. Maria de Toledo. Nessa rua também foram construídas as primeiras casas de pedra para os conquistadores. Também chamada Rua da Fortaleza, da Força, da Capitania, dos Jesuítas, do Relógio, do Arsenal e de Colombo.














ESTÁTUA DE DARWIN




     Também passamos em frente a última residência de Cristóvão Colombo nas Américas, no Columbus Park e visitamos a Plaza de la Hispanidad ou Espanha. 













     Santo Domingo se encontra na foz do rio Ozama e é banhada pelo mar do Caribe. Avistamos a Catedral de Santo Domingo, ou de Santa Maria la Menos, a mais antiga catedral da América. Passamos pela muralha de pedra, que começou a ser construída em 1543; alguns trechos e portas de acesso ainda estão de pé. Nosso guia explicou que as construções originais foram feitas com corais retirados dos recifes, abundantes na região.













     Visitamos o Alcácer de Colombo, um palácio do século XVI que foi construído sob ordens de Diogo Colombo, filho do Cristóvão. Hoje o local é um museu com peças importantes da história do país, cavalarias, cozinha, quartel e armazéns. Acompanhamos a visita com áudio-guias que trouxeram importantes informações.
























     Aproveitamos para visitar uma oficina de lapidação de âmbar, uma resina vegetal fossilizada que é muito encontrado na região. As peças com âmbar são lindas, mas muito caras, especialmente as que têm insetos dentro. Comprei um par de brincos cujo preço coube no meu bolso, mas pedi o certificado de garantia.







     Seguimos para o Jardim Botânico Nacional ‘Dr. Rafael Ma. Moscoso’, onde fizemos o percurso de trenzinho e caminhamos pelas belas paisagens.

















     Terminamos nosso tour visitando o Monumento Natural Cueva Los Tres Ojos, um complexo turístico em um sistema de cavernas modeladas pelo rio subterrâneo Brujuela. No local também foram encontrados objetos que evidenciam a presença humana há muito tempo na região. Há boa estrutura para o turismo, passarelas, escadas, muito acessível.










































DA ESQ.: RITA, ANA, EU, EDNA E ILMA


     Nos despedimos de nosso guia Jesus no almoço no restaurante Saint Nicolas, e foi aí que levamos um golpe... Ao acertarmos o pagamento do passeio, eu, Ana e Ilma não tínhamos dinheiro trocado; cada uma deu uma nota de 50 dólares para que Jesus trouxesse o troco... No caso, 15 dólares pra cada uma. Ele disse que não tinha troco e que iria buscar na agência e nos levaria no hotel mais tarde... Até hoje não apareceu com o troco... E, detalhe, havíamos combinado uma visita monitorada na catedral no dia seguinte... E chegando no horário combinado, nem sinal de Jesus, pra nos guiar ou devolver o troco. Deixamos claro que não estávamos deixando caixinha, que precisávamos do troco... Ele desapareceu... Foi chato, os dólares fizeram falta, mas conseguimos nos virar sem eles, além disso, Edna e Rita quiseram dividir o prejuízo conosco, assim, cada uma só perderia 9 dólares... Perguntamos de Jesus na recepção do hotel, na agência, pra guias na rua, mas nada de Jesus aparecer... Chato pra ele... Se você for a Santo Domingo e contratar um guia chamado Jesus, pague com dinheiro bem trocado... Rsrsrs...





     Antes de embarcarmos no navio Horizon, que relatarei no próximo artigo, visitamos o ‘Choco Museo’ (Calle Arzobispo Nouel, 102), com exposição sobre a história do cacau e da paixão por chocolate. Degustamos alguns chocolates feitos com muito cacau, nem sempre doces ou com leite; um sabor diferente. Experimentei com Edna e Ana um café com chocolate por 2 dólares, um café enorme e muito ruim... Um dos piores que já provei em minha vida...














     Dia 16 de janeiro, nosso transfer nos levou até o porto de Santo Domingo. Para embarcarmos no navio pagamos mais 20 dólares de taxa de turismo de saída (achei um absurdo, não me preparei pra isso, confesso; por todas essas situações e imprevistos, resolvi escrever artigos e postar num blog para que outras pessoas não sejam surpreendidas como eu fui). 







     Durante o cruzeiro no Horizon, paramos em La Romana, cidade fundada em 1900 como centro de comércio de cana de açúcar; ainda na República Dominicana. Pegamos um táxi local por 12 dólares cada uma, até as praias, pois queríamos ver o verdadeiro mar do Caribe. Visitamos também a praia Bayahibe, um antigo vilarejo de pescadores. Ainda não encontramos o mar dos sonhos, mas valeu o passeio.
















     Ao desembarcarmos do Horizon em 23 de janeiro, só não pagamos mais 10 dólares de taxa de turismo pois iríamos permanecer no país menos de 24 horas (além dos 20 dólares pra saída...).


 

   Nosso transfer nos levou de volta ao Hotel Conde de Peñalba, caminhamos pelos arredores da cidade e visitamos o Hard Rock Café do local, que ficava próximo ao hotel.





















     No dia seguinte, seguimos para o aeroporto com nosso transfer, para embarcarmos para a Cidade do Panamá (experiência que relatarei num próximo artigo).





     Encontrei na República Dominicana uma cultura bem diferente, um povo alegre como o brasileiro, temperos e aromas fortes. A vivência foi muito enriquecedora e a prática do espanhol é sempre muito bem-vinda!



Comentários

  1. Amei ☺️ vc escreve com muitos detalhes da viagem! Parabéns

    ResponderExcluir
  2. Ana Luísa hoje revisitei seu post.... Agora que poderemos dizer que tomamos um café pior do que apreciamos em San Domingo.... Você concorda comigo??? Café ruiimmm agora foi o café turco, que tomamos no aeroporto de Istambul??? Talvez fosse pq não soubemos apreciar, mas que era ruim era. rsrsrs.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

APARECIDA E EU - PARTE 1- FÉ E EMOÇÃO - SÃO PAULO - ISSO É BRASIL!!!

CRUZEIRO MSC - ARMONIA

CUBA – VISITANDO A ILHA REVOLUCIONÁRIA DO CARIBE