TORRE DE MIROKU - RIBEIRÃO PIRES - SÃO PAULO - ISSO É BRASIL!!!
TORRE DE MIROKU - RIBEIRÃO PIRES - SPSETEMBRO/2020
Estávamos no meio de uma pandemia de Covid-19, mas alguns atrativos turísticos reabriram, na tentativa de se salvarem... Sempre tive a curiosidade de visitar esse local, quando foi liberado para visitas, logo comprei ingressos pela internet. Em 05 de setembro de 2020 fui com Alan até o 'Tahiti Náutica Club', na Av. Palmira, 450, Represa, em Ribeirão Pires.
Pegamos o translado às 13h40, que era o 'Barco Koryu', uma atração à parte, todo em estilo oriental, com detalhes dourados muito bonitos. Os enfeites do barco, em contraste com a Represa Billings, ficam mais bonitos.
O complexo da Torre de Miroku é o maior em estilo japonês do Brasil. A torre tem 32 metros de altura. Seu projeto começou a ser idealizado no início do ano 2000, tendo como inspiração o templo Horyu, na cidade de Nara, no Japão. Esse templo data do ano 607 e é o mais antigo do mundo, tombado como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO.
O local foi idealizado para ser um espaço de contemplação à paz, ao belo e à arte. E demorou mais de 12 anos pra ser finalizado.
O telhado da torre, sobreposto em cinco andares, foi confeccionado no padrão da tradição japonesa de construção, com caibros de madeira encaixados sem uso de pregos e parafusos. Com essa técnica a torre japonesa possui um vão livre até o topo. Na cobertura, 13 mil telhas foram moldadas no próprio local e receberam o acabamento em esmalte dourado, importado do Japão. No topo da Torre de Miroku foi colocada a relíquia de Meishu Sama, fundador da Igreja Messiânica Mundial, tornando a construção um corpo sagrado, para simbolizar a ligação entre a terra e o céu, o homem e Deus. Por isso, cada um dos cinco telhados representa uma parte do corpo da divindade. No maior de todos, estão as pernas, acima dele a barriga, depois o peito, o pescoço e, por fim, no menor dos telhados, está a cabeça.
No interior da torre é possível contemplar a enorme escultura de oito metros de altura de Kannon, uma divindade tanto masculina quanto feminina que é reverenciada no Oriente. É proibido fotografar o interior. Essa estátua foi esculpida em madeira e folheada a ouro pelo escultor Cicero D'Ávila.
Dentro do complexo há um jardim zen, uma composição sem árvores onde a natureza e seus elementos são representados apenas pelas pedras e a areia, expressando o valor da quietude e da interioridade. Cada detalhe do jardim revela um significado, como os riscos na areia, que representam o fluir da água. Nesta área externa também há uma pequena cachoeira, um lago com carpas e um harmonioso jardim que mistura a beleza da natureza oriental e ocidental, com cerejeiras, ipês e mudas de pau-brasil.
Aproveitei para tomar um cafezinho observando aquele cenário lindo!
Excelente opção de passeio para um dia, local próximo a São Paulo. A entrada no complexo custou R$ 40,00 e o estacionamento foi R$ 15,00.
Comentários
Postar um comentário