MANAUS PARTE 2 - AMAZONAS - ISSO É BRASIL!!!
RETORNANDO PRA MANAUS NO MESMO ANO
JUNHO/2010
Gostei tanto que retornei a MANAUS/Amazonas (3878 km de São Paulo) entre 02 e 06 de junho de 2010, com o Alan, que quería muito visitar seu amigão Soiti. Embarcamos no Aeroporto de Guarulhos com a TAM no vôo 3746 das 23h05 rumo ao Aeroporto de Manaus. Ao desembarcarmos já deu pra sentir e lembrar do calorão super abafado da capital. Seguimos para o Hotel Continental (Estrada dos Japoneses, 238, Parque 10 de Novembro), para não dar trabalho pro nosso casal amigo Soiti e Quézia; detalhe: o hotel ficava na rua da casa deles. Os dois amigos mataram a saudade, conversei bastante com a Quézia, que é muito divertida. Foi muito bom estar de volta a Manaus.
Visitamos o “Parque Municipal do Mindu”, parque urbano que é uma Unidade de Conservação que integra o corredor ecológico urbano do igarapé do Mindu. Lá observamos cotias e aranhas caranguejeiras enormes. Esse parque foi criado a partir de um movimento popular em 1989, dos moradores do bairro Parque Dez, como forma de proteger o Sauim-de-Manaus, primata mascote da cidade.
Comemos no 'Picanha Mania' do “Shopping Manauara”, com seu buritizal bem no meio da construção. Também comemos no “Amazonas Shopping”. Visitamos a “Praça da Igreja de São Sebastião”, onde fotografamos o “Teatro Municipal” e o “Monumento Comemorativo a Abertura dos Portos”. Eu voltei a “Sorveteria Glacial”, com seu sorvete maravilhoso.
S. Almir, nosso amigo taxista e guia, nos levou até a “Praia de Ponta Negra”, onde visitamos o "chiquetoso" “Hotel Tropical Ponta Negra Manaus”, uma beleza, visitamos também o “Zoológico Tropical Hotel”, com uma boa variedade de animais, apesar de ser pequeno. O zoológico foi inaugurado em 1976, com o objetivo de transmitir a todos os visitantes a conscientização da responsabilidade ambiental e ecológica, ele tem a missão de cuidar dos animais da nossa fauna, que sofrem maus tratos, tanto na captura quanto na criação ilegal. Algo interessante é que todo o piso do local é de terra batida.
De lá, S. Almir nos deixou na Marina do Davi, de onde seguimos de barco para a “Praia da Lua”, na margem do Rio Negro. Conhecemos o “Distrito Industrial”, onde provamos as costelas de tambaqui fritas, uma delícia da "Peixaria da Bia" (Rodovia BR-319, km 5, box 15). O tambaqui é tão grande, que cada espinha (costela) deve ter uns 15 cm, o prato vem acompanhado de arroz, feijão com tempero bem regional e vinagrete.
Fomos ao “Encontro das Águas” em um barco pequeno; dele, toquei as águas dos rios Negro e Solimões e percebi a diferença entre as duas, temperatura e densidade; essa diferença é nítida ao toque - a água do Rio Negro é um pouquinho mais quente e a do Solimões parece ser mais "pesada". Aqui bem no encontro, a água bate forte no barco, balançando muito, além disso, o barqueiro avisou que ali a profundidade era grande, algo até emocionante que fez Soiti ficar tenso e colocar um colete, rsrsrs...; também passamos entre as casas em palafitas e postos de combustível flutuantes; entre os igarapés vimos algumas vitórias-régias. Os habitantes das casas flutuantes se locomovem apenas em barcos, alguns criam até animais para consumo em cercadinhos. Um povo totalmente adaptado à natureza, no rio caem seus dejetos, no rio se banham e retiram seu alimento. Devem sair pouquíssimo dali e são muito inteligentes em sua engenharia de construção pois suas casas seguem o nível do rio, não se preocupam em calcular a altura das palafitas e ficam bem perto de sua fonte de subsistência. Com certeza é uma vida muito difícil!
No retorno desse passeio, ficamos um tempão na estrada pois o carro, emprestado de um amigo do Soiti, quebrou, parou no meio da estrada. Tentamos empurrar mas o carro morreu... Um taxista que estava passando nos ajudou puxando o carro com uma cordinha até um posto de combustível, os meninos combinaram com o responsável do posto e deixaram o carro lá. Depois, soube que o carro foi consertado. Coisas de viagem. Rsrsrs...
Voltei com a Quézia à “Feira de Artesanato Indígena”, onde comprei algumas delícias de cupuaçu e castanha. Dessa vez a estadia em Manaus passou rápido demais, retornamos pra São Paulo com a TAM no vôo 3751 na madrugada do dia seis. Há muitos anos, quando trabalhava numa escola particular de Diadema, a dona da escola nos mostrou umas fotos de sua viagem a Manaus, entre elas o encontro das águas, naquele momento eu jurava que jamais teria a oportunidade de conhecer essa maravilha... E agora, por incrível que pareça, visitei o encontro das águas duas vezes no mesmo ano. Isso é muito emocionante!!! Sou muito grata por todas as oportunidades que a vida me apresenta!
INVESTIMENTO:
- VÔO = R$ 298,00
- DUAS DIÁRIAS NO HOTEL = R$ 99,00
- PASSEIO ENCONTRO DAS ÁGUAS = R$ 20,00
- TRANSFER AEROPORTO/HOTEL/AEROPORTO = R$ 40,00
- BARCO PRAIA DA LUA = R$ 8,00
31 anos
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