CABO ROJO E CAVERNA DAS MARAVILHAS - REPÚBLICA DOMINICANA
DUAS VISITAS À REPÚBLICA DOMINICANA: CABO ROJO E CAVERNA DAS
MARAVILHAS
JANEIRO/2024
CABO ROJO E PEDERNALES
No nosso
terceiro dia de cruzeiro desembarcamos em 'Cabo Rojo' (Cabo Vermelho), na
República Dominicana.
Ao
desembarcarmos em Cabo Rojo havia uma verdadeira recepção de boas-vindas, com
algumas autoridades do local utilizando um palanque; também havia brindes, como
água, camiseta e boné. Se não quiséssemos sair do porto, não teria problema,
pois havia uma praia com algumas piscinas, bares e redes para tomarmos sol (que
estava bem forte). Toda a estrutura estava montada para receber o navio e,
segundo dizia o homem no palanque, esse era o primeiro cruzeiro que Cabo Rojo
recebia!!!
Pegamos um
táxi tarifado e fizemos um city tour pelos arredores. O passeio de duas horas e
meia custou U$ 100 para o grupo. Após percorrermos uma longa distância numa
estrada precária (que me preocupou um pouco), chegamos ao centro de Pedernales
(Cabo Rojo pertence a esse distrito).
Pedernales
recebeu esse nome em homenagem ao rio localizado na fronteira com o Haiti, onde
a pederneira é abundante; o povo indígena do local, os Taíno, usava a
pederneira para fabricar ferramentas afiada, como machados e pontas de flechas.
A província está localizada a 330 km da capital, Santo Domingo. A zona de
Pedernales possui uma das terras mais áridas do país.
No centro de
Pedernales havia um palco montado para apresentações culturais e folclóricas da
região. O calor estava forte e as fantasias pareciam pesadas e abafadas.
Caminhamos
pelo local, comprei um par de brincos de Larimar, a pedra típica do país, uma
raríssima variedade azul do mineral pectolita, encontrado apenas na Serra de
Baoruco, uma cadeia de montanhas no sudoeste da República Dominicana.
“O larimar foi descoberto pelo padre católico
Miguel Domingo Fuertes Loren em 1916. O padre requisitou ao
governo dominicano o direito de explorar o mineral, porém, por ser
um material nunca antes aproveitado para joalheria, o governo não concedeu
a permissão. Em 1974 o artesão dominicano Miguel Méndez e o geólogo norte
americano Norman Rilling, redescobriram a pedra, e a batizaram de larimar,
uma junção de “Larissa”, nome da filha de Miguel e “mar”, pelo fato de a
pedra se parecer com o mar do caribe. Acredita-se que o larimar tem o poder de conservar
os pensamentos e sentimentos de paz e tranquilidade na mente e corpo
de quem o usa. Relaciona-se também aos sentimentos que levam ao
bom relacionamento interpessoal e evita os pensamentos negativos.”
(Fonte: https://spectraminerais.com.br/blogs/novidades/conheca-tudo-sobre-o-larimar)
CAVERNA DAS MARAVILHAS
No nosso quarto dia de cruzeiro,
desembarcamos na Ilha Catalina em um barco menor para fazermos o passeio que
compramos no navio por U$ 109: “Cueva de las maravillas e Altos de Chavon”. A
agência prometeu quatro horas de passeio.
Desembarcamos no porto de La Romana e
pegamos um ônibus que rodou cerca de 10 km até o Parque Nacional Caverna das
Maravilhas.
A “Cueva de las Maravillas” era
conhecida até 1949 como “Cueva Jaguar”, e é conhecida por suas pinturas antigas
dos indígenas Taíno. No interior da caverna é possível observar cerca de 500
pinturas e gravuras nas paredes, pintadas em preto e vermelho e feitas pelos
antigos habitantes da ilha. A caverna, esculpida em calcário, com 25 metros de
profundidade e 800 metros de extensão, foi declarada parque nacional em 1997.
Em 1949 o professor Francisco Richiez Acevedo atribuiu-lhe o nome de Caverna das
Maravilhas pela beleza que revelava no seu interior. Ela é linda mesmo! Mas as
interferências humanas para facilitar a visitação tiraram um pouco de sua
beleza natural.
Na saída do parque há um criadouro de
iguanas, de vários tamanhos e gêneros, uma atração a mais do local.
Passamos por uma loja de souvenirs e
provei um café local. Suave...
ALTOS DE CHAVÓN
Finalizamos esse tour com uma visita
a Altos de Chavón, uma pequena vila localizada aos pés do Rio Chavón. O projeto
para construção da vila começou em 1976 e durou até 1982 e foi idealizado pelo
arquiteto italiano Roberto Copa e o industrialista Charles Bluhdom na tentativa
de recriar uma aldeia europeia em estilo mediterrâneo do século XVI.
Além da paisagem linda, o anfiteatro
também é parada obrigatória, construído em estilo romano, com capacidade para 5
mil pessoas; nele se apresentaram grandes nomes da música como Frank Sinatra,
Julio Iglesias e Shakira.
Também visitamos o Museu do Âmbar e
Larimar, com informações interessantes sobre essas riquezas locais.
Apreciamos a Igreja de Santo
Estanislau, que recebeu esse nome em homenagem ao Papa João Paulo II, que
visitou Santo Domingo em 1979. A igreja foi construída com corais, assim como
boa parte das construções da vila. Segundo o guia e a lenda, Michael Jackson se
casou com Lisa Presley nessa igrejinha poética.
Ao final do tour, retornamos de ônibus para o porto de La Romana e embarcamos no pequeno barco até nosso navio "Pérola".
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