AMAZONAS - UMA VIAGEM E MIL APRENDIZAGENS - ISSO É BRASIL!



MANAUS, SELVA, PRESIDENTE FIGUEIREDO, NOVO AIRÃO – UMA EXPERIÊNCIA NO AMAZONAS

JANEIRO/2010



MANAUS, SELVA - ITACOATIARA – PRESIDENTE FIGUEIREDO – NOVO AIRÃO

     Entre 03 e 17 de janeiro de 2010, viajei pra MANAUS/Amazonas, com três amigas; éramos "As Quatro Mosqueteiras". Voamos TAM; do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes – Manaus, foram cerca de três horas e meia num vôo com muita turbulência e poltrona na saída de emergência. Nos hospedamos no “Hostel Manaus” (Rua Lauro Cavalcante, 231, Centro), com um tratamento humano péssimo. O  recepcionista não encontrou nossas reservas, que foram apagadas, nosso quarto já estava ocupado, passamos a primeira noite num quarto compartilhado que ficava com a porta aberta o tempo todo. Era preciso lavar a louça do café da manhã (algo que achei anti-higiênico pois nem todo mundo lavava a sua louça direito...), entre outras coisas desagradáveis que ocorreram em nossa estadia e por isso não me hospedaria novamente lá. Já tinha ficado em outros albergues/hostel e nunca vi um tratamento tão ruim quanto nesse.
     Manaus está localizada no centro da maior floresta tropical do mundo. Foi fundada em 1669 a partir da Fortaleza do Rio Negro, ficou conhecida no início do século XX como a “Paris dos Trópicos”, por conta de sua intensa modernização durante o ciclo da borracha, quando atraiu investimentos estrangeiros e imigrantes de todas as partes do mundo.
     Conhecemos bastante coisa por lá, por nossa conta; primeiro fizemos a visita monitorada ao “Teatro Amazonas”, com decoração belíssima; entramos no salão principal, na sala de espetáculos e no museu. Nosso ingresso também incluía uma visita a um tipo de museu do teatro, com instrumentos musicais, figurinos e história de Manaus. O teatro foi tombado como Patrimônio Histórico Nacional pelo IPHAN em 1966, é o principal cartão postal de Manaus. Se localiza no Largo de São Sebastião no Centro Histórico e foi inaugurado em 1896 para atender os desejos da elite amazonense da época. O teatro é uma obra único no Brasil e representa o apogeu da cidade durante o ciclo da borracha. A cúpula com as cores da nossa bandeira, é lindíssima.


TEATRO AMAZONAS



     Caminhamos pela “Praça da Matriz” e seguimos até um dos portos do Rio Negro. A cidade é muito quente e úmida, então um ar condicionado sempre nos aliviava...




     À noite, experimentamos o “tacacá”, uma sopa indígena, feita de goma de mandioca cozida, jambu (verdura que causa leve dormência na língua), camarão seco, pimenta-de-cheiro e tucupi (caldo amarelo e azedo, extraído da raíz da mandioca brava). Mesmo no calor do local, a sopa é consumida regularmente com fidelidade; eu gostei, é azedinha, meio apimentada... Também experimentamos muitos sabores do sorvete da “Glacial”, de frutos típicos da Amazônia; o calorão é propício pra isso... Provei sorvete de tapioca, tucumã, taperebá e cupuaçu, deliciosos.

     Em seguida, nos hospedamos na selva amazônica, no “Amazon Antonio Jungle Tours”, para chegarmos lá, pegamos um ônibus rodoviário para ITACOATIARA (271 km de Manaus), descemos em “Vila Lindóia” e nos encontramos com S. Raimundo e sua bicicleta adaptada a levar malas, ele nos levou de barco por cerca de 1h30 (o barco a motor era rápido), pelo Rio Urubu, até o acampamento. Observamos a mata semi coberta pelas águas.











     No alojamento, S. Alcione (nosso guia) nos recebeu. Eu estava meio desconfiada, mas depois de nossa primeira caminhada na floresta, fiquei mais tranquila, nosso guia sabia muito da floresta e nos mostrou algumas plantas importantes da região: experimentamos alguns ingás do pé, vimos o tucumã na natureza, a mandioca brava, o ambé cipó (bom para picada de cobra, segundo S. Alcione), retirou a seiva do amapá (boa para tuberculose), o tajá, olho de pombo e a embaúba, muito procurada pelos tucanos. 








     Durante os quatro dias que passamos na selva, andamos muito de barco (o único meio de transporte), percorremos as trilhas próximas, sofremos com a alta umidade e temperatura, conhecemos algumas plantas importantes para os nativos, “tentamos” pescar piranhas e tucunaré (só quem pescou foi o guia, ele usava somente linha, anzol e isca de frango, amarrados num pedacinho de madeira. Antes de puxarmos a linha, as piranhas comiam nossas iscas... Péssimas pescadoras... Ainda bem que o guia pescou várias pois tomamos um ensopado com elas no jantar). Saímos à noite para fazer focagem de jacaré no meio do rio, só com nossas lanterninhas e nossa "coragem" enorme de encontrar um jacaré gigante e ele virar o barco... Deu medo, sim.. Mas  o céu estava espetacular, cheio de estrelas, limpo demais! E, sim, encontramos e seguramos um pequeno jacaré no meio da noite (o que foi uma emoção e me fez gostar muito daquele lugar). 














     Contemplamos o nascer do sol no barco do meio do rio, acordamos muito cedo, (pois não havia energia elétrica, então, a luz acabava cedo também), jantamos a luz de velas e tomamos banho frio todos os dias, tudo bem, pois o contato com a natureza era sublime. Precisávamos confiar muito no nosso guia, gente boa, pois só ele podería nos tirar da mata; afinal, não entendemos nada de saber a hora pela posição do sol, e quando entrávamos na selva, não tínhamos noção de onde viemos nem pra onde seguir...











     Tomamos banho no “Igarapé do Tuíra”, local seguro, sem jacarés e piranhas; um braço do Rio Negro. Caminhar pela selva amazônica valeu ter vivido! Além disso, os conhecimentos de S. Alcione sobre as plantas medicinais e a natureza me deixaram impressionada, aprendi mais com ele do que nos dois anos de aulas de Botânica da faculdade.




     O alojamento se localizava numa área de floresta de igapó e de várzea. Quem vai à floresta busca seus encantos: mata, bichos, indígenas e água que parece não acabar mais. Era isso que eu esperava: muitos bichos e uma floresta mais fechada e densa, com lama, desafiadora, mas caminhamos entre uma vegetação mais baixa, porém, densa, com algumas árvores bem maiores entre elas. A característica típica da Amazônia está no solo, repleto de folhas e material orgânico. Além de tudo, a caminhada era puxada, mesmo sem altos e baixos, pois a temperatura é alta, a floresta é abafada e quente, a desidratação é fácil. Se transpira demais... A enorme diversidade biológica me impressionou, a grande quantidade de fungos também (de vários tipos). É a reciclagem natural da floresta.




     Quanto aos mosquitos, pernilongos e cia., lá chamados carapañas, às margens do Rio Negro, onde estávamos, quase não existem (o guia nos tranquilizou) isso se deve ao grau de acidez da água. Já na água branca ou mais barrenta (caso do rio Solimões) os insetos fazem a festa...
     Nossa única preocupação era com a Ana, que não conseguiu se adaptar àquela realidade, entrou em pânico pela falta de comunicação e luz, se sentia insegura e queria ir embora de qualquer jeito, não conseguia dormir de desespero. Conversamos muito com ela, demos muita força, ela conseguiu passar mais uma noite no alojamento e só a deixamos ir para Manaus pois tivemos certeza que ela ficaria segura, foi com um casal no barco, que ía para o hostel também e ficaria com ela até chegarem lá.


"O homem ali é ainda um intruso impertinente. Chegou sem ser esperado nem querido, quando a natureza ainda estava arrumando o seu mais vasto e luxuoso salão. " (Euclides da Cunha, refletindo sobre o estranhamento de um visitante em relação à Amazônia)


     A chuva nos acompanhou durante alguns dias do passeio, natural da selva, revigorante, vital, o nível da água do rio rapidamente sobe. E depois das chuvas, a paisagem fica mais bonita. Caminhamos bastante, eu sempre querendo ver alguma serpente ou outros animais, mas notei que eles sabem se esconder muito bem da gente, além de tudo, a floresta é muito grande...






     Ao retornarmos para Manaus  e reencontrarmos a Ana segura no hostel, visitamos o “Zoológico do Centro de Instrução de Guerra na Selva - CIGS”, uma visita muito enriquecedora por conhecermos o mascote do CIGS, uma onça-pintada e fotografarmos alguns macacos-prego bem à vontade. O ZOO CIGS (bairro São Jorge) foi idealizado e construído pelo Exército Brasileiro destinado à manutenção de coleções de animais com as finalidades de exibição, conservação, reprodução e educação ambiental, voltada para a rica fauna e flora da região; mantém projetos educativos, científicos e culturais que contribuem para a conservação ambiental e formação cidadã. Na entrada do zoo está o lema: "Tudo pela Amazônia" e também: "Esta terra é nosso país."



JABUTI TINGA (Geochelone denticulata)

JABUTI PIRANGA (Geochelone carbonaria)










 ALONGANDO...


     Conhecemos o “Shopping Manauara”, o “Manaus Plaza Shopping” e o “Shopping Amazonas”, para jantarmos e nos encontrarmos com um casal de amigos que moravam em Manaus. Em outro momento, almoçamos na casa deles.
     Também fizemos um passeio monitorado de barco até o espetáculo do “Encontro das Águas”, maravilhoso, inesquecível o encontro das águas do Rio Negro com o Rio Solimões! As águas não se misturam porque têm densidades, temperaturas, tonalidades e velocidades diferentes. Mas elas só se misturam muitos quilômetros à frente. Nunca imaginei que um dia conhecería esta maravilha. Lembro que certo dia, minha ex-chefe comentou que foi para Manaus e nos mostrou as fotos, eu pensei na época "Nossa, nunca vou conseguir ir nesse lugar..." Ainda bem que eu estava enganada!









     Depois seguimos para uma “Feira de Artesanato Amazônico” num galpão flutuante construído sobre palafitas, muito comuns na região. São casas construídas sobre estacas de madeira com a função de evitar que a casa seja arrastada pela correnteza do rio. Essa moradia representa resistência cultural de subsistência do uso do rio, adaptação humana ao clima, a floresta e ao ciclo das águas. Imagino que não seja fácil viver num local assim, principalmente em questões sanitárias. Isso me levou a pensar como o ser humano precisa de pouco para sobreviver e também sobre as desigualdades sociais tão cruéis.
     Depois seguimos para o “Lago das Vitórias-Régias”, com plantas gigantes, em uma delas havia até um jacaré repousando. A vitória-régia (Victoria amazônica), planta aquática, ninfeia, típica da região amazônica. O seu caule é comestível e de suas sementes se produz fécula. A sua enorme folha pode chegar a até 2,5 m e suportar até 40 quilos desde que bem distribuídos na superfície.






     Em seguida, pegamos um barco pequeno e visitamos uma “Samaúma” centenária gigante. Os indígenas da Amazônia a consideram “mãe das árvores” é também conhecida como “Árvore da Vida” ou “escada do céu”. O seu diâmetro de porte belo e majestoso, com raízes escora muitas vezes são usadas como habitação por indígenas, caboclos e sertanejos. Essa árvore se destaca na flora amazônica.



SEGUNDO O GUIA, ESSA SAMAÚMA TEM MAIS DE 400 ANOS

      Assistimos dois espetáculos no “Teatro Amazonas”: a “Orquestra do Amazonas”, executando a Missa de Santa Cecília e o concerto com a “Orquestra de Câmara do Amazonas”; em dias diferentes. Essa foi uma vantagem de nos hospedarmos no hostel.




     Visitamos PRESIDENTE FIGUEIREDO (125 km de Manaus), com S. Almir, um taxista-guia gente boa, indicado por nosso casal amigo, que cobrava um preço muito bom; no caminho, passamos por um café regional, onde provamos uma tapioca super gigante de tucumã. Eu, que sempre degusto todas as iguarias, não gostei do tucumã.


DA ESQ. EDNA, EU, ANA MARIA E ILMA




     Em Presidente Figueiredo, visitamos o “Parque Municipal do Rio Urubuí”, o “Iracema Falls”, onde percorremos a trilha para conhecermos o “Palácio do Galo da Serra”, a “Gruta da Onça”, a “Catedral”, a “Cachoeira da Iracema” e a “Cachoeira das Araras”; também visitamos a “Cachoeira do Santuário”, com 20 metros. O município despontou para o turismo ecológico por sua riqueza de águas, selva, recursos naturais, cavernas e cachoeiras.



DA ESQ. S. ALMIR, ILMA, ANA MARIA, EU E EDNA




     S. Almir também nos guiou pela sede do “INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia”, com aquário ao ar livre com o peixe-elétrico poraquê (Electrophorus electricus), com capacidade de geração elétrica que varia de cerca de 300 a 860 volts; seu nome significa do tupi “aquele que faz dormir” ou “o que entorpece”; suas descargas elétricas são produzidas por células musculares modificadas – eletrócitos, concentradas na cauda que descarregam a corrente elétrica quando o animal precisa capturar alimento ou se defender. O INPA é o mais importante centro para estudos científicos do bioma amazônico e para assuntos internacionais de sustentabilidade. INPA (R. Otávio Cabral, bairro Petrópolis)









     Visitamos o “Museu de Ciências Naturais da Amazônia”, com animais amazônicos (principalmente peixes) muito bem preservados. O museu é mantido pela colônia japonesa Cachoeira Grande e fica na Av. Cosme Ferreira, 15 km do centro. 







     Caminhamos pelo maior fragmento de floresta amazônica preservada dentro de área urbana no Brasil, pertencente ao “Jardim Botânico Adolpho Ducke”, localizado na Rua Uirapuru, no bairro Cidade de Deus. O jardim abrigava uma exposição sobre os peixes-elétricos da região e sobre o Jaraqui, peixe que desova bem no encontro das águas (símbolo da região).




     Visitamos o “Museu do Índio”, (Rua Duque de Caxias, 356) com curiosidades e objetos das nações Xavantes e Yanomamis. Esse museu é o maior e mais amplo museu da história indígena no Brasil. Descobri algumas curiosidades sobre os povos indígenas:
- o veneno curare, tirado do esporo da planta de mesmo nome, era colocado na ponta de flechas e zarabatanas para envenenar somente o sangue do animal capturado;
- o paricá, espécie de rapé, era cheirado para induzir o transe;
- a nação Yanomamis tinha um hábito curioso: cremar os corpos dos mortos e misturar suas cinzas ao mingau de banana e servir aos descendentes do falecido;
- usavam o ipadú como alucinógeno
- os motivos geométricos característicos de toda a arte produzida na região são efeito de um cipó alucinógeno, o CAAPI, que é tratado como um instrumento de sabedoria cujo uso é exclusivo dos homens.
     Curioso, cultura deve ser respeitada.
     Conhecemos o “Palacete Provincial”, que abriga a “Pinacoteca do Amazonas”, o “Museu da Imagem e do Som”, o “Museu Tiradentes” e o “Museu de Numismática”.
     Nadamos nas águas do “Rio Negro” da “Praia de Ponta Negra” e visitamos a “Igreja do Largo São Sebastião”, onde o Santíssimo fica à disposição para visitação.



     Visitamos NOVO AIRÃO, localizada à margem direita do Rio Negro; e alimentamos os botos-rosa condicionados a aceitar comida das pessoas e nadar perto delas, da “Estação Ecológica de Anavilhanas”. Lá também conhecemos a “Associação dos Artesãos de Novo Airão”, cujo forte era artesanato em madeira de reflorestamento. Segundo Antônio Clemente, presidente da AANA, "A riqueza do artesanato de Novo Airão é a riqueza de um povo que sabe respeitar o meio ambiente, protegendo a natureza, conquistando recursos para sua sobrevivência." A cidade é conhecida por suas praias fluviais de areias brancas e pela fabricação de barcos. O Parque Nacional de Anavilhanas engloba um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo, com centenas de ilhas, lagos, rios afluentes e igarapés, todos ricos em espécies vegetais e animais.
     O boto cor de rosa – Inia geoffrensis (uiara) é a maior espécie de golfinho fluvial. A coloração rosa é característica da espécie, bem marcada nos machos adultos. Nosso folclore conta que ele, o verdadeiro Dom Juan da Amazônia, se transforma em um moço jovem, bonitão e charmoso (que sempre usa um chapéu para esconder o orifício que tem na cabeça) que encanta mulheres em bailes e festas e as engravida. Mas, lendas à parte, o boto está ameaçado de extinção pois é usado como isca para pesca de um peixe carnívoro, a piracatinga. Também ocorre a captura acidental, quando o boto se enrosca numa rede de pesca e se afoga, pois é um mamífero e precisa subir à superfície para respirar. Além disso, devido sua fama de sedutor, muita gente vende pedaços do órgão sexual do boto imersos em óleo ou perfume como “amuletos do amor” e até seus olhos, considerados um forte talismã. O animal também é associado a salvamentos em afogamentos, muita gente que estava se afogando afirma ter sido salva por um boto.










DA ESQ. QUÉZIA, EU, ILMA, S. ALMIR, EDNA E ANA MARIA



     No nosso último dia em Manaus, experimentamos o verdadeiro e puro guaraná da Amazônia (uma delícia) no centro de Manaus. Lá eles servem guaraná misturado com várias coisas: abacaxi, limão, tucumã e até ovo de codorna cru. Preferi tomar o meu com abacaxi mesmo. Há séculos a pasta de guaraná serve de alimento e remédio para os povos amazônicos; hoje a região é uma das principais produtoras da planta, que desde 1921 entrou na composição de refrigerantes; esse costume antigo de utilizar a semente seca, torrada e moída em sucos revigorantes segue preservado nas casas manauaras. As propriedades excitantes do guaraná se devem ao seu conteúdo: cafeína e teobromina.
     Também compramos objetos indígenas na “Feira de Artesanato Indígena” do centro. Há diversas opções na feira: ímãs de geladeira e lixas de unha feitos de escama de pirarucu, bolsas de palhas, doces de cupuaçu e castanha do Pará, camisetas, bonés, xícaras, copos e  cartões postais com bichos fofos; comprei até arco, flecha, zarabatanas e sabonetes medicinais. Também havia bichos da floresta empalhados, vi partes do boto em vidrinhos, oléos de ervas variados.
   Durante as refeições, experimentei o tucunaré e o pirarucu, peixes deliciosos. Compramos até algumas postas de bacalhau de pirarucu para levar pra casa, mas não ficou tão saboroso quanto os que provei em Manaus.
     Retornamos de Manaus voando TAM para o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos. A experiência cultural deste passeio foi extraordinária, aprendi muito sobre as origens do nosso país, além da riqueza deste estado tão maiúsculo que é o Amazonas. 


VISITE O AMAZONAS! UMA EXPERIÊNCIA INESQUECÍVEL!

Gastos gerais: vôos TAM com taxas 388 reais + Hostel 11 diárias 242 reais + alojamento na selva com todos os passeios e refeições 527 reais + passeio encontro das águas 120 reais + traslados aeroporto 20 reais + traslados táxi 150 reais + ingressos 42 reais + ônibus 8 reais + alimentação 220 reais + comprinhas 200 reais = TOTAL para mim cerca de 1930 reais.


Comentários

  1. Fantástica descrição. ESta seria a viagem da minha vida. Boas sugestões. Obrigado pela partilha

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    1. Agradeço seu comentário, Luis e fico muito feliz em compartilhar.

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    2. Se um dia fizer esta viagem, virei a este post buscar recomendações. Tudo de bom e cumprimentos desde este lado do Atlântico.

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    3. Espero que você realmente faça essa viagem, Luis. A Amazônia é incrível!

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    4. É um sonho de infância, e há que dar atenção aos sonhos de infância..

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    5. sim, os sonhos devem ser realizados com muito carinho.

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  2. Maia um destino na minha lista. 😉

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  3. Isso mesmo!!! A minha lista só aumenta...

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  4. Muito bacana. Pretendo conhecer este ano, querendo ir com os forasteiros.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Fiz um passeio com Os Forasteiros e gostei muito. São organizados e competentes. Esse roteiro com eles deve ser incrível!

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  5. Como é gratificante recordar... Momentos inesquecíveis das aventureiras...

    Parabéns Ana Luiza seu BLOG, está sensacional.👏👏👏😘😘😘🥰😍

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  6. Adorei!!!!! Parece que voltei para lá e vivi tudo novamente. Maravilhoso! Parabéns!

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  7. Que bom, Ana Maria. Sua participação é muito especial nessas aventuras! Torço para que logo possamos nos aventurar novamente por esse Brasil!!!

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